NOVO: Como as aquisições parciais estão a matar a cultura das startups — e o que podemos fazer a respeito. No início deste mês, depois de o Google ter recrutado o cérebro da Windsurf e licenciado a sua propriedade intelectual (a Cognition acabou por adquirir o que restava), @JustJake cunhou o termo “shell-qui-hires” para descrever pseudo-aquisições em que uma empresa é “adquirida” ao recrutar parcialmente a equipa. Hoje, no Pirate Wires, ele explica como essas aquisições parciais estão a matar a cultura que torna as startups grandiosas. Veja, as startups são uma união de destinos. Numa startup, vocês estão basicamente todos no mesmo barco (com muitos buracos). É você e a sua equipa contra o mundo. Sim, às vezes é um caos, mas através da pura força de vontade, vocês têm uma chance de deixar a sua marca no universo enquanto capturam todo o potencial — se conseguirem manter-se unidos. As aquisições parciais destroem essa dinâmica. Elas criam assimetrias massivas e desconfiança. Os CEOs têm que fazer julgamentos subjetivos sobre quem é adquirido e quem não é; os funcionários podem ter sido bem tratados (pagos), mas *parece* que os seus líderes os abandonaram e os deixaram com nada; candidatos e funcionários talentosos começam a perguntar-se: “O meu CEO vai deixar-me para ir para o Grande Lar de Aposentados no céu?” (Google). Cabe aos fundadores descartar esse comportamento. Em voz alta. Se os fundadores não tomarem uma atitude, Jake explica, eles são cúmplices na erosão da confiança sagrada que permite às startups fazerem o que fazem de melhor: construir o futuro. Ele está a adotar uma cláusula de "Tudo ou Nada" para a sua startup (se a empresa for adquirida, é todos ou ninguém). Os VCs poderiam fazer o mesmo. E a FTC, espera-se, verá que as regulamentações atuais têm efeitos colaterais indesejados que causam dor às startups — e mover-se para atualizar a legislação para garantir que todos sejam pagos, juntos. História completa em thread 👇