Na semana passada, fiz um pit stop no Dubai Fintech Summit – e desde o início ficou claro: a tokenização não é mais um conceito. É uma cartilha. Dubai não está testando as águas. Está mergulhando de cabeça – apostando sua afirmação como o centro global de finanças tokenizadas. O valor prop? Não apenas clareza regulatória ou tecnologia legal, mas uma convergência entre a demanda do mercado e a arquitetura técnica. Aqui está a curva: enquanto o Ocidente se concentra em ações e títulos tokenizados, o setor imobiliário é o caso de uso alfa em Dubai. Alto valor, ilíquido, universalmente procurado – e totalmente em sintonia com a identidade econômica da região. Tokenizar propriedades não é apenas prático. É pessoal. O grande desbloqueio? Confiança. À medida que os RWAs são on-chain, a confiança não vem de wrappers legais — ela vem de verificação em tempo real, dados à prova de balas e sistemas que funcionam perfeitamente do front-end ao final. Isso não é DeFi forçado em trilhos TradFi. Trata-se de reescrever os trilhos a partir do zero, impulsionados por impulsionadores e impulso econômico local. E hipercarregada de ambição global. E a lição continua a repetir-se: Infra > Hype. Se o seu produto tokenizado não é executado em trilhos fáceis de usar, seguros e interoperáveis? Está morto à chegada. Institucional ou de varejo, ninguém quer atrito. Reduzindo o zoom, os Emirados Árabes Unidos estão criando algo incomum: um ecossistema multirregulador que convida à inovação e compete por participação de mercado – e confiança. A visão é grande, e não isenta de riscos, mas as bases estão a ser lançadas. Se a tokenização é o próximo salto nas finanças globais, Dubai pode muito bem ser onde ela decola.
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